quarta-feira, junho 01, 2011
Amar
Sou infinito dentro da minha mortalidade
Sou verbo líquido e psicopata
Livre de ritos, sou o mito que te mata
De amor
Sou dono do tempo
Pessoas acorrento
Em canto agourento
E afogo no fundo do mar
Meu peso ancora no teu peito
Dizem-me perfeito
Mas só me têm a maltratar
Sou precoce e selvagem
Domar-me é sabotagem
Meu direito exclusivo é a transitividade
Sou ar para todos que respiram
O mesmo de todos
O mesmo para todos
Aprisionar-me, todos querem
A garantir uma falsa sobrevivência
Sou marido da carência
E amante da demência.
Sou verbo líquido e psicopata
Livre de ritos, sou o mito que te mata
De amor
Sou dono do tempo
Pessoas acorrento
Em canto agourento
E afogo no fundo do mar
Meu peso ancora no teu peito
Dizem-me perfeito
Mas só me têm a maltratar
Sou precoce e selvagem
Domar-me é sabotagem
Meu direito exclusivo é a transitividade
Sou ar para todos que respiram
O mesmo de todos
O mesmo para todos
Aprisionar-me, todos querem
A garantir uma falsa sobrevivência
Sou marido da carência
E amante da demência.
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