domingo, junho 10, 2012

Débito da estrada

Balanço na grama verde-chuva
Num brilho prata de um Sol de duas da tarde
As nuvens querem ir embora
Mas ainda há muito que chover
Em meio a pedaços de céu azul
Que me proponho a descrever
Em pecados de uma viagem subterrânea
De uma ultrapassagem de acostamento

O Sol esquenta o rosto de uma metade fria
Escondida por um guarda-chuva
Frente a uma silhueta distinta
E me pergunto: será?
Será esse o fado do porvir
Um consentimento de insuficiência
Ou ausência de audácia para ser o que se deve
De ser o que me devo?