segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Renascença

Out 24 2007, 2h56

Inocência abraçara a consciência como se fosse concreta, deu-lhe nome, deu-lhe o que comer, e ainda a esperava crescer. Conciência creceu, mas não para o alto e avante como era de se esperar, cresceu para os lados como bolo em fôrma redonda, tranbordando suas excedências para todos os lados, sujando o forno todo e ainda deixando o cheiro intragável de matéria queimada.Inocência mudou-se pro passado. Agora chamava-se Sofia, colocava menos fermento no bolo, e a Dona Consciência nunca foi tão abstrata. Não mais sofria.

Let's go, baby!

Out 9 2007, 7h40

Vinho de quinta no copo da cerveja falida, meio comprimido esmigalhando em farinhas de experimentos indecisos, pensamentos explodidos em cabeça oca de transmissão e meia dúzia de borboletas estáticas soltas da visão.Nada disso simboliza nada, nada do que se diria é o que se diz; Na verdade sim. Apenas uma procrastinação.

Piscina Verde

Set 28 2007, 3h54

Decantado em objeto translúcido, circundado o líquido em tronco de cone de cabeça para baixo, dizia-se sim, dizia-se não, em círculos preenchidos de preto e raios diversos.Verde pútrido! Desejo estúpido! Na fome, na sede, suco de abacaxi com hortelã, ótimo, uma cachacinha mineira... Verdade não se diga, laranja com berinjela sem açúcar(acabooouuu!) e com adoçante, não é pra qualquer um completar com cachaça. Piscina verde no meu copo, sopa de ervilha.Mergulho e me orgulho e me faço afogar.