segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Renascença

Out 24 2007, 2h56

Inocência abraçara a consciência como se fosse concreta, deu-lhe nome, deu-lhe o que comer, e ainda a esperava crescer. Conciência creceu, mas não para o alto e avante como era de se esperar, cresceu para os lados como bolo em fôrma redonda, tranbordando suas excedências para todos os lados, sujando o forno todo e ainda deixando o cheiro intragável de matéria queimada.Inocência mudou-se pro passado. Agora chamava-se Sofia, colocava menos fermento no bolo, e a Dona Consciência nunca foi tão abstrata. Não mais sofria.

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