domingo, fevereiro 26, 2012

Visão d'alma

Comum é a lua cheia
que me mira com seu olhar de insignificância
Um lobo solitário que me uiva respostas.

Corte-a em minguante!

Que seja o que lhe falta para uma nova
Impregnada que seja
Em suas profundezas
Da realidade que só o artista
Pode ver na utopia

Como a flor e o espinho,
o sol não pode viver perto da lua

Da crescente resplandece o brilho
Duma esperança atemporal
As fases da lua são como o tempo
Que não é nosso mas nos une
Numa centelha de lembrança,
da realidade que nunca mudou,
Só de fase.