Chove no morro agora
Mas a chuva me guarda
É hora de lavar a alma
E alma não se lava
de fora para dentro
Então que me evapore
Essa tempestade que sou
Só é nota inimiga do Sol
Quem me tem Dó
Que fique por Lá
Que Ré eu não dou por Mi
Si Jamais
Você é a prova de amor
Dessa canção de gaiola aberta
Um pássaro livre verde esperança
Que me abre as asas de absolvição
domingo, agosto 28, 2011
quarta-feira, agosto 24, 2011
Ocre
Eu sou um pôr do sol
A lacuna da noite
Espelhada em mares profundos
Meu brilho é de cor prata
Corta como uma faca
de dois gumes
Me corto pelo horizonte
Que limita a vida
E imita a linha
Que me enterra
No calor de um pôr do sol.
A lacuna da noite
Espelhada em mares profundos
Meu brilho é de cor prata
Corta como uma faca
de dois gumes
Me corto pelo horizonte
Que limita a vida
E imita a linha
Que me enterra
No calor de um pôr do sol.
quinta-feira, agosto 11, 2011
Andorinhas
Uma nuvem perdida no céu,
Um desenho que eu fiz
É um sonho que evapora
Ou um presságio de tempo ruim?
Andorinhas rumam ao Norte
Aqui no Sul já faz frio
Levam uma a outra
A um novo desafio
Se chover amanhã
Neblina nos meus pensamentos
Por você, meu Sol,
Meus moinhos de vento
Leve-me com seu bando
Que os dias quentes vivem em mim
Carrego o seu calor em meu peito
Desde todo esse ínterim
Quando vem a Lua cheia
Abraço estrelas do nosso infinito
Um dia bonito
feito pra mim e pra você
Uma nuvem perdida
em seu toque de recolher
Um desenho que eu fiz
É um sonho que evapora
Ou um presságio de tempo ruim?
Andorinhas rumam ao Norte
Aqui no Sul já faz frio
Levam uma a outra
A um novo desafio
Se chover amanhã
Neblina nos meus pensamentos
Por você, meu Sol,
Meus moinhos de vento
Leve-me com seu bando
Que os dias quentes vivem em mim
Carrego o seu calor em meu peito
Desde todo esse ínterim
Quando vem a Lua cheia
Abraço estrelas do nosso infinito
Um dia bonito
feito pra mim e pra você
Uma nuvem perdida
em seu toque de recolher
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