Comum é a lua cheia 
que me mira com seu olhar de insignificância 
Um lobo solitário que me uiva respostas.
Corte-a em minguante!
Que seja o que lhe falta para uma nova 
Impregnada que seja 
Em suas profundezas 
Da realidade que só o artista 
Pode ver na utopia
Como a flor e o espinho, 
o sol não pode viver perto da lua
Da crescente resplandece o brilho 
Duma esperança atemporal
As fases da lua são como o tempo
Que não é nosso mas nos une
Numa centelha de lembrança, 
da realidade que nunca mudou,
Só de fase.