Arrasto-te a força
Para que acabes por ficar
Acarinho-te como pretendo
Como monstro salutar
Pelos dedos que me vendo
Destilo que não saibas mais voltar
Fite essa acolhedora alcova
A qualquer outro lugar
Nessa boca tem o batom
Que ontem foi dormir hoje
Expressionismo bege
Dentre devaneios breves
Ela, que agora me vigia
Intriga-me lá de cima
Reflito, digo e repito
Não é nada do que sinto
Sua cadência me evita
Afirmo-me e desminto
Desdenho a inveja eremita
Nos confortáveis fascínios vazios
Que morrem, me envolvem
E em seu céu perene me retêm.
quarta-feira, novembro 26, 2008
sexta-feira, novembro 21, 2008
amor-de-homem
Quero meu suposto
De escopo a encosto
Vento livre dentre ventres
Dente-de-leão e sementes
Desse espiral ascende diâmetro
Afastados furações sem encanto
Por enquanto...
Nessa teia corre nas veias
Facetas, velhas candeias
E meu desejo sofre
Na negação da posse
É teu, é sua
Peculiar tessitura.
De escopo a encosto
Vento livre dentre ventres
Dente-de-leão e sementes
Desse espiral ascende diâmetro
Afastados furações sem encanto
Por enquanto...
Nessa teia corre nas veias
Facetas, velhas candeias
E meu desejo sofre
Na negação da posse
É teu, é sua
Peculiar tessitura.
terça-feira, novembro 04, 2008
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