O grito arma a chuva
E aponta na tua cara
Humor de sepultura
Ruma o corpo trancado
Numa fiel armadura
Amargura
De metal frio
Sem qualquer candura
Bandeira branca a essa luta
Já tenho o brilho da lua
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Inocência
À espreita está sujeita
À sujeira do que se quer encontrar
Mas o bolso parece furado
Pois nenhum trocado
Nenhum bocado
É muito para quem está de lado
Qual a crença que mantém firme o querer
Que cada criança carrega consigo
Até antes de morrer
Só estou brincando
Ainda não parei de me esconder
À sujeira do que se quer encontrar
Mas o bolso parece furado
Pois nenhum trocado
Nenhum bocado
É muito para quem está de lado
Qual a crença que mantém firme o querer
Que cada criança carrega consigo
Até antes de morrer
Só estou brincando
Ainda não parei de me esconder
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Onde você guarda o pó do seu tapete
Esse é o silêncio que incomoda
Que se acomoda num calo do dedo
No medo deserto que se afoga
Nas altas horas do sossego
Calma, é só o ruído de agora
Aqui fora só asas de morcegos
Cegos entregues ao que apavora
Cismas de gente em desespero
Que se acomoda num calo do dedo
No medo deserto que se afoga
Nas altas horas do sossego
Calma, é só o ruído de agora
Aqui fora só asas de morcegos
Cegos entregues ao que apavora
Cismas de gente em desespero
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Goteira
Só água apaga o fogo
Que arde na sede
Pelo sabor de que se sabe
Existência
É água que não cabe no copo
É água que não cabe no corpo
Só água que lava pouco
Caras lavadas e outros
Que arde na sede
Pelo sabor de que se sabe
Existência
É água que não cabe no copo
É água que não cabe no corpo
Só água que lava pouco
Caras lavadas e outros
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