quinta-feira, abril 08, 2010

Venoso

Eu me recuso
Eu me recluso
Mas não te escuso
Do mau uso
Do abraço de urso
E do corte no pulso

Pior se for melhorar
Melhor se for piorar

Quão profundo que me sangras
É o talho que quero lhe dar
Que bebas do meu veneno
Do olhar que me vem a vingar

Controla agora a dor que aflora
Enquanto a salivar te condeno
Pois se é dor que sentes
Culpada ou não, julgar não me podes

Anda que o grito é latente
É o quente do sangue a ebulir
Que transborda nas veias
E derrama meu amar

Um comentário:

Eduardo Brasil disse...

gostei muito da poesia , me passou um sentimento puro de romantismo parabéns !!!!!