Eu me recuso
Eu me recluso
Mas não te escuso
Do mau uso
Do abraço de urso
E do corte no pulso
Pior se for melhorar
Melhor se for piorar
Quão profundo que me sangras
É o talho que quero lhe dar
Que bebas do meu veneno
Do olhar que me vem a vingar
Controla agora a dor que aflora
Enquanto a salivar te condeno
Pois se é dor que sentes
Culpada ou não, julgar não me podes
Anda que o grito é latente
É o quente do sangue a ebulir
Que transborda nas veias
E derrama meu amar
Um comentário:
gostei muito da poesia , me passou um sentimento puro de romantismo parabéns !!!!!
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