Sem esperar meu aviso
Este caminho quer me trilhar
Ser dono dos meus passos
Gastar meus calçados
Me aguardando tropeçar
Mas só quem pisa aqui é meu pé
Que consome a terra seca
E chuta as pedras que ficam
Sem abrigo perdidas em ré
Descalça sou amiga do vento
Que me voa pra longe
Das raízes do tempo
Por um momento
Me planto em selvas
Jardins e reservas
Sou filha da mata
Numa cadeia antropofágica
Querendo me alimentar
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