Faltam os flagelos!
Não tem mais perna
Que queria dar passos
Descalços para cacos do vidro
Indeciso mas afiado
Desafinado desatino
Da dança proposta e perdida
Pelo ritmo do cotidiano.
Força no cabo de guerra
Faz-me falta no motivo
Da corda só espero a forca
No pescoço a ser movido.
Que venham me carregar!
As formigas famintas
Façam-me doce lar
Esparramado, virando amargo
Precoce e talhado.
2 comentários:
Mai, sempre que tu fala assim nas poesias me deixa emocionado!
Adoro essa fixação por pés que você, ou pelo ato de caminhar
Vivemos andando junto dos outros mas não prestamos atenção
devemos renovar a nós mesmos
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