quarta-feira, dezembro 21, 2011

Fome

Sinto a dor da áfrica pelas cascatas da fome
Nascentes da pele superficial que me veste
Nesse inconseqüente consumo de impotência

Cometo excessos pela escassez mal distribuída
Somo porcentos transbordantes em demasia
Aqui ou lá há contraste em supremacia

Quantas costelas se podem contar
através da fumaça da miséria?

Grãos de arroz que jogamos no lixo.

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