Gota pingo em sua sanidade estrategicamente centrada
Ostento a maldade livre de manicômios de loucura fugitiva
Tenho o que não tens, tens o que não tenho: equilíbrio
Apenas temos o que não temos, intimidando nossa estranheza.
Pinga dessa teoria a prática em mim escassa
Invada meus sentidos sinestésicos excêntricos
Negligenciados passo atrás emocionalmente à frente
Garantido pelo monopolizador tempo irresponsável
Arma o picadeiro nesse circo draconiano
Em boca que desfaço de palavras certeiras e
Musico ensejos abafados de disfarces desmascarados por
Mim mesma,
Inconstante, possessiva, expectadora,
Manipulada pelo ato de ser protagonista, mocinha e bandida.
sábado, junho 21, 2008
quinta-feira, junho 12, 2008
Não!
Adormeceu a criança no embalo sísmico da sua maturidade enrustida precocemente responsabilizada pelo alvo paterno de gratidão. Não ouviu, nem o viu passar enquanto engatinhava erguendo-se por vaidades e pudores. Consentiu com um suspiro amargo ser a eterna menina que sempre usaria suas fraldas para dizer que sim, queixosa, mesmo assim.
quarta-feira, junho 11, 2008
Frida Kahlo
Friza
Fina brisa pisa
Nostalgia regojiza
Voa
Nossa nota nódoa
Em gota que atordoa
Leva
Adão de outras Evas
Lilith se desespera
Erga
Sol da soberba
Manhã vinga destreza
Aflora
Cor vai embora
Fora fita agora
Suma
De muitas uma
Lá, acolá pela lua.
Fina brisa pisa
Nostalgia regojiza
Voa
Nossa nota nódoa
Em gota que atordoa
Leva
Adão de outras Evas
Lilith se desespera
Erga
Sol da soberba
Manhã vinga destreza
Aflora
Cor vai embora
Fora fita agora
Suma
De muitas uma
Lá, acolá pela lua.
sábado, junho 07, 2008
Em mãos
Sou fria com o estar longe
Alentada por além-trópicos
Cheias de mãos equatorianas
À amofinar meu âmago
Sou fria como mãos brancas
E mãos negras
Mãos maiores que
As menores que as minhas
Sou fria nas mãos de ventríloquos
Mãos, de-mais vozes
De mãos que inventam
Títeres de si próprios
Sofria em mãos de princesas
Sutilmente maculadas
Em mãos rudes e másculas
Cheias de vileza
Sofria com o estar longe
Das mãos que não quero
Mais tocar
Sou fria com mãos que não têm lugar.
Alentada por além-trópicos
Cheias de mãos equatorianas
À amofinar meu âmago
Sou fria como mãos brancas
E mãos negras
Mãos maiores que
As menores que as minhas
Sou fria nas mãos de ventríloquos
Mãos, de-mais vozes
De mãos que inventam
Títeres de si próprios
Sofria em mãos de princesas
Sutilmente maculadas
Em mãos rudes e másculas
Cheias de vileza
Sofria com o estar longe
Das mãos que não quero
Mais tocar
Sou fria com mãos que não têm lugar.
quarta-feira, junho 04, 2008
Sangue-frio
A cobiça que afagas
Sustenta-se por intervalos
De redenção dissimulada
De caráter doloso
Por redundantes más novas
Presente da carência
Infiel do solitário
Predestinado à crença
De sua estirpe natal
De-nigra fé
Na bravata da iniciativa
Planando no embrião
Do audaz mais livre
Que a própria dita liberdade
Faz-se ouvinte de sua
Conveniente catarse
Surrupiando a cereja
Do bolo que nem da vela
Apagaram a chama.
Sustenta-se por intervalos
De redenção dissimulada
De caráter doloso
Por redundantes más novas
Presente da carência
Infiel do solitário
Predestinado à crença
De sua estirpe natal
De-nigra fé
Na bravata da iniciativa
Planando no embrião
Do audaz mais livre
Que a própria dita liberdade
Faz-se ouvinte de sua
Conveniente catarse
Surrupiando a cereja
Do bolo que nem da vela
Apagaram a chama.
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