Sou fria com o estar longe
Alentada por além-trópicos
Cheias de mãos equatorianas
À amofinar meu âmago
Sou fria como mãos brancas
E mãos negras
Mãos maiores que
As menores que as minhas
Sou fria nas mãos de ventríloquos
Mãos, de-mais vozes
De mãos que inventam
Títeres de si próprios
Sofria em mãos de princesas
Sutilmente maculadas
Em mãos rudes e másculas
Cheias de vileza
Sofria com o estar longe
Das mãos que não quero
Mais tocar
Sou fria com mãos que não têm lugar.
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