sábado, julho 12, 2008

Nó Górdio

Venceram mais vinte e quatro horas
Fragrante diante do espelho gélido
Flagrado pelo errante receio
De notar a ausência indígena.
Consigo,
Ninfa de açúcar queimado
Esmaltado ao acre do vinagre
Visto que fervia em vinhetas
De untuosas madeixas do cabelo
Tão camuflado
Quando seu semblante seco.
Cada sufoco ouriçava com agudos gritos ocos
Calados pela castidade do sigilo
Para modos e pára-quedas
Aterrissarem fora do charco,
Em resquício de chavão.

Um comentário:

Gabriel Simon disse...

Que áspero isso, quase capaz de cortar pessoas.

Que nó é esse?