sábado, fevereiro 07, 2009

Meninice

E agora, minha menina,
Qual o tom das tuas nuvens pro meu céu
Se quando me ofereces a luz da tua cor
Teus disfarces de camaleão são desnudos
Como insulto ao reflexo do que me é sorrido

Me nina, minha menina,
Não reconheço do teu choro o que goteja
Do respingo da tua bateria acuada
Ao canto do teu peito que não ouço
Quando desse colo em que me embala

Me mima, minha menina,
No compasso de teus períodos férteis
Enfraqueço a pausas de fidalgas estações
São estéreis minhas palavras de culto a ti
Que do meu escudo não faz rimar com solidão.

2 comentários:

Bia disse...

Que lindo!!!

Agora vou ter que ficar mais tempo da minha vida em lan house,só para acompanahar melhor seu blog^^

bjus

Paulo Tamburro disse...

Marcelle, as observações que fiz por e-mail, referem-se tão somente ao blog pseudo-intelectual .certo?

Linda poesia, Marcelle.
Você combina fatos aparentemente desconexos , com uma precisão cirúrgica e lhes dá um novo sentido surpreendente!