sábado, junho 21, 2008

vinte e dois

Gota pingo em sua sanidade estrategicamente centrada
Ostento a maldade livre de manicômios de loucura fugitiva
Tenho o que não tens, tens o que não tenho: equilíbrio
Apenas temos o que não temos, intimidando nossa estranheza.
Pinga dessa teoria a prática em mim escassa
Invada meus sentidos sinestésicos excêntricos
Negligenciados passo atrás emocionalmente à frente
Garantido pelo monopolizador tempo irresponsável
Arma o picadeiro nesse circo draconiano
Em boca que desfaço de palavras certeiras e
Musico ensejos abafados de disfarces desmascarados por
Mim mesma,
Inconstante, possessiva, expectadora,
Manipulada pelo ato de ser protagonista, mocinha e bandida.

3 comentários:

Gabriel Simon disse...

Gravitação, atração, magnetismo, claro e escuro, tese e antítese, yng yang, no fim das contas as coisas são assim, um só que se transforma em dois, dois que se transformam em um, um que se transforma em nada, e nada que origina o todo.

Deborah disse...

nossa. não sei nem o que dizer. psicodélico demais, talvez. gostei :]

Gota disse...

Só tenho que comentar que seu post começa com "Gota", o resto é lisergia...

bjs