Sou um peixe solitário
Nesse enorme aquário
A ser observado
Nessa água parada
Monotonia
Persigo igualdade
Uma companhia
A me confrontar
Mais feia
Mais bonita
Voltas e revoltas
Sem volta
Fracassos em repouso
Fora d’água, talvez
Estejam os outros
Meus dias mergulham
Apodrecidos
Pro fundo
Alimento-me dos imaturos
Que nunca serão
Sequer
Peixe como eu
sábado, dezembro 27, 2008
quinta-feira, dezembro 25, 2008
rotação romanesca
Quando você vem é noite solitária e ofusca de diamantes
Uma palma que carrega o nunca e o aperta contra peito
Que escorre por entre os dedos o cascalho lapidado
Brilha no reflexo como estrelas a luz do dia
De quando você vai, de quando ele vem e fica.
E eu nesse cruzamento sem sinal esperando uma boa vontade
Uma piedade de quem vai ou de quem fica nessa minha mira
Que me leve para a casa onde eu me sinta
Acolhida para ter dias e noites esquecidas.
Uma palma que carrega o nunca e o aperta contra peito
Que escorre por entre os dedos o cascalho lapidado
Brilha no reflexo como estrelas a luz do dia
De quando você vai, de quando ele vem e fica.
E eu nesse cruzamento sem sinal esperando uma boa vontade
Uma piedade de quem vai ou de quem fica nessa minha mira
Que me leve para a casa onde eu me sinta
Acolhida para ter dias e noites esquecidas.
sábado, dezembro 20, 2008
Da pretensão casa o dono
Dedicação de Muro
Passado de Portão
Liberdade de Varanda
Capacho de ego
Respeito de Porta
Transparência de Janela
Razão de Cortina
Afinidade de Sala
Química de Quarto
Segurança de Corredor
Mágoas de Banheiro
Cuidados de Cozinha
Críticas de Escada
Expectativas de Garagem
Amadurecimento de Lavanderia
Casamento de terreno
Satisfação de quintal
Pecado de Terra
Expansão de Sol
Proteção de Sombra
Individualismo de ar
Planos de Vento
Mudança de Chuva.
Passado de Portão
Liberdade de Varanda
Capacho de ego
Respeito de Porta
Transparência de Janela
Razão de Cortina
Afinidade de Sala
Química de Quarto
Segurança de Corredor
Mágoas de Banheiro
Cuidados de Cozinha
Críticas de Escada
Expectativas de Garagem
Amadurecimento de Lavanderia
Casamento de terreno
Satisfação de quintal
Pecado de Terra
Expansão de Sol
Proteção de Sombra
Individualismo de ar
Planos de Vento
Mudança de Chuva.
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Chio
Do amor, ele era o resto,
O morto,
O protesto do sufoco.
Não é que quisesse trocar
Alguém por ninguém,
Queria a todos
E seus poréns.
Não acredita nas verdades,
Mas crê
Numa boa mentira mal contada
E que essa, sim, seja a tal da realidade.
O morto,
O protesto do sufoco.
Não é que quisesse trocar
Alguém por ninguém,
Queria a todos
E seus poréns.
Não acredita nas verdades,
Mas crê
Numa boa mentira mal contada
E que essa, sim, seja a tal da realidade.
terça-feira, dezembro 09, 2008
amor
Perde-se em seus pelos
Por entre rumos alheios
Os caçados mergulhos
Barulho
Nus são os dedos
São os beijos de desejos
Entre ouriçados pêlos
No que se abraçam, apelos
Diferenças são ventos
De dor a ferir-lhe a razão
Pescoço do pensamento
Ao dizer não
Liberdade é a mudança
Do adeus mudo quando for
Mudança é a liberdade
Que quando muda, vira flor
Por entre rumos alheios
Os caçados mergulhos
Barulho
Nus são os dedos
São os beijos de desejos
Entre ouriçados pêlos
No que se abraçam, apelos
Diferenças são ventos
De dor a ferir-lhe a razão
Pescoço do pensamento
Ao dizer não
Liberdade é a mudança
Do adeus mudo quando for
Mudança é a liberdade
Que quando muda, vira flor
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