sexta-feira, janeiro 30, 2009

O enfadado dia deles

É narrada a estória:
De vitória, às maculadas almas,
A derrota!
De incesto espiritual
No amor primo, o que coube
Que ainda ao sempre cabe?
Um equívoco,
Como nunca nos deixar,
Se não vos deixamos.
Nos destroços varridos,
Pelas peças do duelo,
Belicosa detrás da porta:
A solidão.
De um ódio,
De um remorso próprio,
De um póstumo suporte,
Que se desfaz apenas
Por uma condição;
Uma contradição:
Matar...
Não os mataremos,
Pois lembranças só irão
Emancipar-vos
Mártires!
Porém, a auréola há de ser nossa
Até o dia que nos deixarmos
E odiarmo-nos tanto
Quanto a quem nos deixou.

Um comentário:

Paulo Tamburro disse...

A insatisfação humana e incorrigível e muito necessária para que lutemos durante toda as nossas vidas, or atos e fatos que nos tornem mais insatisfeitos ainda.Só assim nos aperfeiçoamos.