domingo, maio 25, 2008

o véu, a máscara e a maquiagem.

Suspiro no descompasso que ofega
O tic-tac do tempo perdido em duas dimensões
Do nó que se desata com sorriso largo
Insosso desse momento travado
Por palavras que me insinuam
Por assim dizer cientificamente
Sem nenhum erotismo romântico
Suado de orgulho ferido
Borrando a maquiagem pesada
Do dia anterior manchada de más intenções
Mergulhada na ressaca de anteontem que cai do céu
No segredo confesso a criação divina
Das doutrinas que me desmerecem o paraíso
Por onde dores de cotovelos perfeitamente borboleteiam
No coletivo de nuvens de nobreza
Que não se envergonham em sua fantasia
Diante do véu dos que sofrem
Na transparência de não poderem ser atravessados
Por entre máscaras de heróis que suportaram
Onde o pecado faz crescer diabolicamente.

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