segunda-feira, maio 12, 2008

Nó cego

Toco como lugar desconhecido
Bulino esse espaço indeciso
Conheço todas as tramas
Não vistas e não quistas
Provoco excitação
Sem feixe de lucidez
Não enxergo
Não sonho
Realizo-me de expressões
Reais e lisas
Bem como abro olhos
Sem foco
Sem espelho
Nu de expectativas
Cheios de pudor
De instinto semântico
Honro a projeção
Choro do inconsciente
Penduro-me a galhos sem atrito
E deslizando acordo.

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