quarta-feira, junho 04, 2008

Sangue-frio

A cobiça que afagas
Sustenta-se por intervalos
De redenção dissimulada
De caráter doloso
Por redundantes más novas
Presente da carência
Infiel do solitário
Predestinado à crença
De sua estirpe natal
De-nigra fé
Na bravata da iniciativa
Planando no embrião
Do audaz mais livre
Que a própria dita liberdade
Faz-se ouvinte de sua
Conveniente catarse
Surrupiando a cereja
Do bolo que nem da vela
Apagaram a chama.

Um comentário:

Gabriel Simon disse...

As vezes, parece sangue-frio e não é