segunda-feira, junho 08, 2009

No morro

Vento, leva meus beijos!
Perca minhas pobres preces
Perdidas em pecados com fé
Carrega da lembrança minha
O cheiro do amor que me é
Feito um perfume de malmequer

Vento, traga-me brisas!
Refresca a sede que me afoga
Encantos que medita a senhora
Mergulha a vôo alto essa crista
Numa reverência indecisa
Racionada por várias trilhas

Vento, livre-se do seu lugar!
Inflama o que alimenta cada pintura
Pois por ventura sou o seu lar
Tricota cada esquina como labirinto
No meu sonho de infinito
De uma hora chegar lá.

Um comentário:

Tiago Camargo disse...

se eu fosse músico, faria uma música a partir dessa letra... adorei!!