É este meu veneno de inverno
Que venero
Enquanto faço-te pequeno
Pra sobrar mais cobertor
É nesse sonho que te espero
E tempero
As bochechas de calor
Você vai embora
E o que me assombra agora
É a sobra do que não sobrou
Ficou a farfalha, a migalha
A falha
Da parede sem nada
Porque a porta desbotou
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