segunda-feira, setembro 28, 2009

dó-elo

Fortuna falida pelo nu brado
Hasteante da claridosa cidade
Abatida por garras assombradas
De noite transparente às escuras
Das ruas de pernas cruzadas
Encruzilhadas oferecidas ao fenecer
Da brisa fina colecionadora do tempo
Que tece o limite da derivada fachada
Da aurora que rasga seda na sede
Que o breu ceda e rompa-se em reflexos

Nenhum comentário: