A água doce gosta de me banhar
Sou leal ao meu tato
Não condeno, não maltrato
O que é feito de sal
Sou de sublimar espuma do mar
Pois nasci fora de lá
No grão de areia de Saquarema
Passo a ser o canto da sereia
Num brado alto rompo o forte
Da psique da Psiquê de Freud
Que o Vento Levou
Para além das Pontes de Madison
Meu pensamento é alado
No meu corpo carrego os pássaros
Pelo ar das crianças
Em seus primeiros passos
Minha ordem é calada
Se sambo é no gênio forte
Pois sou feito raiz de gengibre
Marfim de fera nobre
No balanço do amor que amo
Choro também na música que danço
Pois inflamo como flor em botão
Mas desabrocho com rock no coração
Rancor não me deixa nó
Os que pecam sabem de cor
Se o tempo fecha, desço do morro
Pois não há salto que seja estorvo
Quando o sol raia num jasmim
Coquetel de frutas de tom carmim
Sou o batom vermelho das rosas
Do céu azul que me faz jus em prosa.
4 comentários:
Poema pra ela, da Donná, é dela!
rss Lindo o presente...Clarice até elogiou...Obrigada Lady Már.
"..No meu corpo carrego os passáros.." Lindo.
Juro pra você Mai, que estou no trabalho agora, nesse exato momento chorando feito besta!
Como sempre você me emocionando
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