quinta-feira, setembro 11, 2008

aphorismu

Meu reflexo é cada espelho
Fulanas saltam de janelas idênticas
E resistem a análises
Ser Deus, meu maior querer
Ler pensamentos sem ditados
Em grandiosa compreensão
Ir ao cerne do sábio subjetivo
Rir ao entender poses enredadas
Subscritas na rejeição alheia
Experimentar pena e chorar dramas
De leigos de sua psique
Aplaudir malfeitores
No grau de egoísmo que invejo
Incorporar-me ao ar e tocar meu templo
Esquecer-me ao vento em aforismos
E dizer que eu não existo.

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