domingo, setembro 14, 2008

Memórias da inexistência

Nada anda sem deixar rastro
Danada desfez-me
À mercê de um bom faro
Das afeições só restei
Cara lavada e ameaça
Das aflições vencidas
Foice à faca!
Dos lugares secou existência
Nem beira nem teto
A engavetar juízo em elos
Aquém ou além do alcançar
Amém: Amei alguém para amar.

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